TOR-M2: O sistema de defesa antiaérea que o Brasil quase comprou da Rússia.
No segundo semestre de 2009, o Exército brasileiro, que já estudava um planejamento de defesa da infraestrutura nacional, enviou alguns oficiais para conhecer o equipamento TOR-M2 na Rússia. Mais tarde, oficiais da força terrestre brasileira receberam, no país, representantes da Almaz Antey, fabricante do sistema TOR-M2 e da agência russa de exportações de armamentos a Rosorobonexport para discutir as propriedades do sistema russo.
O TOR-M2 foi concebido para proteger obras de infraestrutura, áreas militares e prédios civis de ataques aéreos efetivados por meio de aviões, helicópteros, mísseis de cruzeiro, veículos aéreos não-tripulado, mísseis guiados e diferentes tipos de bombas.
Além de prover a defesa de áreas construídas o TOR-M2 tem a capacidade de, por sua mobilidade provida por veículos sobre esteiras ou sobre rodas, executar a defesa de colunas militares e frações de tropas, o que pareceu especialmente interessante ao Exército brasileiro. No entanto, as negociações para a aquisição desses sistemas foi cancelada devido aos problemas orçamentários e as limitações no orçamento das forças armadas brasileiras.
O setor da Defesa Antiaérea é um dos mais carentes da nossa força terrestre, especialmente no segmento dos sistemas de mísseis que possuem certa mobilidade. Apesar das limitações, o Exército Brasileiro tem de perseguir os seus objetivos, porque, no cenário sul-americano, nossa inferioridade diante do potencial escudo antiaéreo venezuelano é patente.
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